sábado, 29 de novembro de 2008

O NOME

sábado, 29 de novembro de 2008

Como uma vela ao vento,

Que luta para se manter acesa,
Também tu no teu tormento,
Lutas contra a incerteza,
De pertencer a este mundo,
Que te fere todos os dias,
De acreditar por um segundo,
Que era isto que merecias.

Porque tu podes voar,
Alto!
Sem ninguém te poder agarrar,
Feliz!
Sem ninguém para te magoar,
Segura!

Como uma rosa que brilha ao luar,
Sem que a escuridão lhe ofusque a beleza,
Não consegues deixar de brilhar.
Envolvida na tua tristeza.

E as lágrimas que seguras,
Nesse teu rosto de anjo,
São de emoções tão puras,
Que as palavras que esbanjo,
Para descrever a alegria,
Desses olhos esmeraldas,
Não fazes jus à magia,
Dos tais olhos encantados.

Quero que a noite entenda,
Que há beleza maior que a sua,
Quero que ela se arrependa,
De ter tentado superar a tua,
E que os diamantes lamentem,
Neste momento preciso,
Toda a inveja que sentem,
Do brilho do teu sorriso,

E se um dia um anjo chegar,
E me perguntar com voz triste,
Com os olhos a lacrimejar,
"Quem é o ser mais belo que existe"?
Só há um nome a pronunciar...


Alexandre Soares


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