quarta-feira, 29 de abril de 2009
ESCURIDÃO
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Parado à porta do nada
despi os trajes de uma vida
ousei penetrar na escuridão,
num eterno beco sem saída.
Ermo aquele lugar só,
triste nas amarguras frias,
de todo um tempo cinza,
que teima em permanecer
[estático.]
O dia de quem nunca espera,
a noite sempre tem.
O sol já não brilha
só a escuridão lhe convém.
Perante a noite caída,
sobre o grito do silencio,
fiquei estarrecido,
envolto em raivas trucidantes.
Didier Ferreira, Nelson Rossano, Pedro Esteves
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Didier Ferreira,
Nelson 'Ngungu' Rossano,
Pedro Esteves
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3 opiniões poéticas:
Bom poemas que fizemos juntos..... poesia vadia!!!
A poesia é universal, tal como é deveras também uma arte colectiva.
Adorei. Brindemos aos vadios poetas.
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