segunda-feira, 11 de maio de 2009

Realiza-se um encontro informal neste Sábado dia 16 de Maio, pelas 18 horas no Café Gelo, situado na Praça do Rossio. Como ponto de referência podemos nos encotrar junto da Estátua de Camões o Didier estará lá à nossa espera.
Contamos Contigo!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Cada vez que te vejo
meu coração quer saltar do meu peito
cada vez que te vejo
meu peito fica com mais vontade de dizer Amo-te
Vejo-te dia a dia
meu coração bate
cheio de alegria
porque salvaste-me de um combate
És o meu nadador
e amigo
és o meu salvador
e quero que fiques comigo
Apetece-me dar-te um chi-coração
mas não tenho coragem
faço uma oração ao meu coração
o rio tem uma margem
essa margem tem escrito Amo-te
Espreito pela janela
e vejo-te jogar
tua cara é bela
porque me estás sempre a animar
ouvi o teu nome chamar
e decorei de uma só vez
ouvi o meu coração palpitar
para te dizer amo-te de uma só vez
Apaixonei-me por ti
sempre te amei
não paro de pensar em ti
porque me apaixonei
Não sei como descrever
o amor que existe em mim
gostei de te ver
porque acho que também te apaixonaste por mim
Jéssica Boto,
Aluna do 6ºA da Esc. Comandante Conceição e Silva,
Cova da Piedade, Almada
Parado à porta do nada
despi os trajes de uma vida
ousei penetrar na escuridão,
num eterno beco sem saída.
Ermo aquele lugar só,
triste nas amarguras frias,
de todo um tempo cinza,
que teima em permanecer
[estático.]
O dia de quem nunca espera,
a noite sempre tem.
O sol já não brilha
só a escuridão lhe convém.
Perante a noite caída,
sobre o grito do silencio,
fiquei estarrecido,
envolto em raivas trucidantes.
Didier Ferreira, Nelson Rossano, Pedro Esteves
Eu Diamante, tu Rubi,
pedras
deixadas,
achadas
no fundo do ser.
Pedras
marcadas,
talhadas
p'la vida que se quer.
Eu Diamante, tu Rubi,
pedras
cruzadas,
amantes,
reveladas.
Pedras dormentes...
agora acordadas!
Sofia Lima
domingo, 29 de março de 2009
Liberdade poética,
Liberdade de expressão,
Liberdade na ética,
Liberdade na acção.
São estas aspirações condignas
Na vida de qualquer ser humano
Seja ele germano ou muçulmano.
A liberdade é uma semente benigna
Que produz as flores mais esplendorosas
Na primavera do entendimento.
O meu pensamento, que outrora voara despreocupado
Como as folhas embaladas pela brisa tépida do verão,
Foi certo dia atraído para um tempestuoso furacão...
Vi então a minha razão ser arrancada do meu corpo
Como ervas daninhas desbastadas de solo fecundo.
Cheguei a uma sumária conclusão,
A existência humana está condenada a ser uma prisão.
Estamos presos a nós mesmos e aos outros:
Aos amantes, à família, aos amigos
Aos fraternos conhecidos
Ou a meros desconhecidos.
Posso estar presa aos meus sonhos,
Às minhas expectativas, aos meus medos,
Desejos ou aos meus segredos.
Na verdade, o que me traz alento
É desatar com o meu talento
As linhas mágicas do destino,
Libertando-me de um fatal determinismo
Para onde a minha vida pendia
Como um rochedo num abismo.
Ana de Freitas
sábado, 6 de dezembro de 2008
Filha de África-Mãe,és a sublime mistura de Angolae Cabo-Verde.
És abençoada por mime pelos deuses celestes.Transpareces a alegriade uma vida nova e renovada,cheia de esperança.
Colocando-te em braços meusapaixonei-me por ti,tua mãe bela entre as mulherespediu-me a tua eternidade.
Tua figura sincera e ingénuafaz-me sonhar com um mundo novo,embalando-me até às nuvens doces do paraíso,seduzes-me com a tua ternura inconsciente.
Deixa-me dizer-te que te sonegoo desejo meu de ter além-tempofruto do amor e paixãoum ser tão mimoso quanto tu.
Nelson 'Ngungu' Rossano
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Encaro o espelho...Reflecte o vazio em mimEncaro o espelho...Sinto-me perto do fim.De olhos postos no chãoVou pisando o meu mundoSinto que é real e não ficçãoVou seguindo cada vez mais fundo.Tenho a tristeza por companhia,Os sonhos são passado...De mim foge a alegriaDe quando escrevia no meu diário.A minha luz é escuridãoO meu ser uma leve pena no ar...O meu caminho solidão,O meu fôlego um escasso estar.Por detrás da imagem escura,Há o desejo de ser diferente...De fugir da pele marcada e dos ossos em ruptura,Mas isso ninguém entende...
Sandra Marisa Gonçalves Gomes
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Dou por mim sentado,De lágrima na mão,Balançando ao sabor da tempestadeReflecte a paisagem distorcidaQue razão acolhe e não compreendeQue eu sou a questão que se prende no ar...Mas nunca se questiona com medo de se encontrar.Pois sou o oposto contraditórioDa minha sina incurável- escrever a incompreensãoDo que se torna diferente.Daquilo que sente somente,Dentro de um sentimento vazio,A melancolia do desconhecido.Destino traçadoEscrito no passado.Futuro presentePelos que demais ainda sentem a saudade.Luz repleta do sonho sombrio,A escura pétala no olho do poeta.
Pedro Esteves
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Orvalho, espelho partidoQue em seus pedaços trazO bom dia repartidoA cada flor sedenta de maisE através dele se entendeA ilusão da vida a evaporarPois é gota que surpreendeNascendo sem nunca gotejarE se o virem pela manhãTalvez esqueçam a lástimaTransparecendo a vida vãQue nem tudo que chora é lágrima.
Dummador
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
O peso das gotas, sinto-o em mimO cheiro do chão é a vida a crescerO corpo molhado sente o fracassoO vento sopra mesmo sem espaço.A água corre com o caminho ensinadoA noite chuvosa veio no meu encalço...O céu é escuroAs nuvens cinzentasAs árvores agitam-seAs sombras concentram-se.Janelas fechadasLuzes tremidas...E a água escorre para a valeta,O esgoto transbordaA pedra recenteAlastra-se uma poçaTurva e nojentaA semente ensopaA raiz rebenta,Fruto de uma noite de chuva intensa.Akul Ekulf
domingo, 30 de novembro de 2008
Fiz-me à estrada num dia de chuvaágua caía do céu e retumbava no vidro,eu olhava para frente,na procura do caminho, do sentido...O sentido que me levasse de volta a tide volta a teus braços, teus beijos, um caminho que me permitisseabafar por fim estes desejosDesejos quase animaisquase irracionaisque não sei controlarque não quero controlarPorque são estes que me fazem vero amor que te tenho, como daqui ao céua importância que tens para mim,que és minha como eu sou teuE assim sei que não sou,mas sim nós somos,eu e tu, por nos amarmossomos unos...Se voltasse atrás, fazia tudoo que fiz quando te conheci,actos que me levaram ao teu coraçãoe que assim me fazem feliz desde o dia que te vi...E até ao fim dos tempos...Fábio Queirós
sábado, 29 de novembro de 2008
Como uma vela ao vento,Que luta para se manter acesa,Também tu no teu tormento,Lutas contra a incerteza,De pertencer a este mundo,Que te fere todos os dias,De acreditar por um segundo,Que era isto que merecias.Porque tu podes voar,Alto!Sem ninguém te poder agarrar,Feliz!Sem ninguém para te magoar,Segura!Como uma rosa que brilha ao luar,Sem que a escuridão lhe ofusque a beleza,Não consegues deixar de brilhar.Envolvida na tua tristeza.E as lágrimas que seguras,Nesse teu rosto de anjo,São de emoções tão puras,Que as palavras que esbanjo,Para descrever a alegria,Desses olhos esmeraldas,Não fazes jus à magia,Dos tais olhos encantados.Quero que a noite entenda,Que há beleza maior que a sua,Quero que ela se arrependa,De ter tentado superar a tua,E que os diamantes lamentem,Neste momento preciso,Toda a inveja que sentem,Do brilho do teu sorriso,
E se um dia um anjo chegar,E me perguntar com voz triste,Com os olhos a lacrimejar,"Quem é o ser mais belo que existe"?Só há um nome a pronunciar...
Alexandre Soares
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Uma lágrima teimosa
Cai de mansinho
Do teu olhar cristalino
Transbordando amizade
Aquele fugitivo horizonte
deixando algo de mim
Numa partida longa
De saudades sem fim
Um beijo, sofrimento louco
Dos que ficam esperando
Partir é morrer um pouco
Ficar é partir ficando
João de Matos
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Quando não estás comigo,Só o nada faz sentido.O vazio enche-se de solidão,E nele o amor fica perdido...E a ele entrego-me convictode que só o nada faz sentido.
Didier Ferreira